sexta-feira, julho 30, 2010

sem título 002



pego em tudo o que sou, de pesado e vigoroso, de anseio e estremeção, de medo e de paixão, de palavras e mais silêncios, de sim e mais que não, sempre incompleta, e aninho-me nos caminhos que me levam destino fora. pego na minha fardagem prenhe de lembranças, num saco cheio de cinzas e deixo que o céu cumpra sua fortuna, em mirabolantes direcções.