segunda-feira, novembro 26, 2007

ode à fadiga

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Se me perguntardes:
Porque andas fatigada?
Nem saberei responder.

Direi apenas que a vida fatiga tanto que perdes a própria medida do teu cansaço.
E que te cansas porque estás viva, sem propriamente te cansares dela.
É como que um feitiço, um mistério, uma sinistra assombração, essa de te sentires fatigada por nem saberes porquê.
E de facto não sabemos porque nos fatigamos porque não queremos fazer uma lista, um rol tremendo de situações que nos cansam, uma longa e fatigante lista de assuntos que nos enfadam, uma longínqua folha de texto com vários pontos de emoções que nos assolam e que nos esgotam, que gastam um bom punhado de células que morrem, a cada letra que escrevemos.
Porque andas fatigada?, perguntas tu.
Não saberei dizer-te, porque estou cansada demais para te dar respostas.
Certo é que chegarei ao porto, mesmo cansada, e que no porto encontrarei a âncora, mesmo que velha, e que lá ficarei presa, ó altíssimo, e que dela me cansarei, porque continuarei viva.

2 comentários:

Anónimo disse...

Por motivos vários, só hoje voltei a espreitar o seu blog e não podia deixar de fazer um comentário sobre o novo layout. Parabéns! É bom saber que continua a investir nestes espaços (blog e fórum). Obrigada!

Abraço,
C.M.

Carla Alexandra Gonçalves disse...

Eu é que agradeço o facto de ter-se lembrado de cá voltar, e por ter deixado o seu comentário que, como sempre, está cheio de simpatia. E sem "fadigas" lhe deixo aqui um outro abraço.
c.